sexta-feira, 6 de maio de 2011

A notícia da morte de Osama divulgada por Obama


Morreu Osama Bin Laden ou, pelo menos, foi anunciada publicamente a sua morte. Ninguém, nem mesmo os fiéis defensores da política americana, deixou de se interrogar sobre a veracidade desta notícia. Sabe-se pouco, como sempre acontece nas questões de cúpula.
As informações oficiais dizem-nos que uma equipa do exército americano assassinou o líder da al-Qaeda na cidade de Abbottabad, capital de distrito, situada a 120 Km da capital paquistanesa, Islamabad. Ao que parece, a operação foi levada a cabo apenas por americanos. A explicação para a ausência de intervenção das forças paquistanesas encontra-se essencialmente nas presumíveis relações que a organização terrorista terá com os serviços secretos paquistaneses. Olhando para o contributo do exército afegão, cujos soldados se charram calmamente durante as exigentes operações militares, os aliados locais dos americanos parecem, sem desconsiderações, atrapalhar mais do que ajudam.
Após o “diabo na terra” ter sido morto, lançaram o seu corpo ao mar sob a justificação de não se criar um local de culto para fundamentalistas islâmicos. Possivelmente, atiraram-no enrolado em correntes para que nenhum banhista corra o perigo de se cruzar com ele. Não se brinca com o diabo…
Quanto à algemada fotografia… não foi publicada para não gerar reacções violentas. Até na morte a história de Bin Laden se pauta pelo mistério.
Por fim, veja-se o que se sucedeu após a morte de Bin Laden. Ao anúncio do presidente norte americano Barack Obama seguiram-se reacções festivas de tipo mediavalesco, onde provavelmente milhares de cristãos, contrariando o legado de Cristo, festejaram a morte de um homem. Dirão eles, talvez, que não se tratava de um homem.
Concluindo, para fazer prevalecer a minha consciência neste texto, quero admitir o seguinte: caso alguém pertencente ao meu círculo afectivo morresse no atentado do dia 11 de Setembro de 2001, provavelmente participaria na salva de palmas ao assassinato de Osama Bin Laden.

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